Fetiches: conheça os 15 mais comuns

Fetiches comuns ou não, a regra é a mesma: deve ser consentido e prezar pela saúde física e emocional dos envolvidos

Fetiches: conheça os 15 mais comuns

Sentir uma forte atração por algum objeto inanimado, ou parte do corpo, é o que se entende por fetiche. Nesse sentido, o fetichista tem uma forte necessidade de ver, tocar ou cheirar o seu objeto de desejo para se excitar e alcançar o orgasmo. Dentre os fetiches comuns estão o sadomasoquismo, a obsessão por pés e o voyeurismo.

Apesar de ser comum, a confusão entre fetiche e a fantasia não são sinônimas.

Nesse sentido, a fantasia está no campo da imaginação, em que se é possível ter prazer ao imaginar algo ou uma situação durante o sexo ou masturbação.

Em contrapartida, o fetiche está no campo do material, em que o fetichista, para se excitar, precisa do seu objeto de desejo.

Quais são os fetiches mais comuns?

Fetiche é uma derivação de “fétiche“, palavra em francês que significa “feitiço”, em que se transmite a ideia de se enfeitiçar ou se encantar por algo.

No fetiche, o prazer se dá por meio de determinado objeto, parte do corpo, funções fisiológicas, cenários, dentre outros.

Confira a seguir os mais comuns:

1- Mecanofilia

Trata-se da atração por automóveis. Nesse caso, a pessoa que tem esse fetiche sente muito prazer sexual ou só consegue ficar excitada quando está dentro de carros de luxo ou helicópteros.

2-  Podofilia

Consiste na excitação sexual com os pés da pessoa. Alguns especialistas em saúde mental dizem que esse fetiche pode ter alguma relação com abusos sexuais que o fetichista sofreu na infância. Um exemplo são adultos que usavam os pés para tocar crianças e adolescentes.

3- Sadomasoquismo

Esse, com certeza, é um dos fetiches mais conhecidos, já que é comum em filmes, clipes e na literatura.

Quem não se lembra do livro 50 Tons de Cinza, que também foi adaptado para o cinema?

Nele existe a combinação do sadismo, que consiste no prazer em flagelar o outro, e o masoquismo, que é ter prazer por meio da dor.

No mercado erótico, é comum acessórios para a prática; são chicotes, algemas, prendedores de mamilos e .

No entanto, esses acessórios não se restringem aos adeptos do sadomasoquismo e podem apimentar a relação de qualquer casal.

4- Fetiches comuns: Voyerismo

Trata-se da excitação sexual ao observar corpos nus e pessoas fazendo sexo, ou ao se exibir para os outros.

Nesse sentido, o voyeur pode ser tanto o que tem prazer em observar ou ser observado, que é o caso dos exibicionistas.

É possível que ambos cheguem ao prazer apenas ao observar ou serem observados, sem a necessidade de masturbação ou qualquer contato físico.

No entanto, é necessário o consentimento de ambas as partes, tanto de quem observa quanto de quem é observado.

5- Hibristofilia

Esse fetiche pode ser um tanto perigoso para quem o pratica, já que consiste na excitação sexual por pessoas que tenham cometido crimes, agem fora da lei e que até as ameaçam de morte.

Nesses casos, é importante a psicoterapia para descobrir as raízes da atração, e alternativas para realizá-la apenas no campo da fantasia ou da simulação.

6- Coprofilia

Pode parecer improvável, mas existem pessoas que sentem atração sexual com o uso de fezes no sexo. As raízes para o fetiche, como em outros casos, pode ter vindo de algum evento ou situação que elas viveram na infância.

7- Urolagnia

Também envolvendo situações fisiológicas, como no exemplo anterior, a urolagnia se trata do fetiche pelo uso de urina no sexo.

No longa brasileiro Bruna Surfistinha, a protagonista interpretada pela atriz Deborah Secco urina no rosto de um dos seus clientes em uma das cenas do filme.

A atração pela urina feminina é popularmente conhecida como “chuva dourada”.

8- Tricolofilia

Atração sexual pelo cabelo das pessoas, tanto com o cheiro quanto pelo toque.

9- Insuflação

Trata-se do fetiche por assoprar os orifícios de outras pessoas.

10- Fetiches comuns: Acrotomofilia

Trata-se da atração sexual por pessoas que tiveram membros do corpo amputados.

De acordo com especialistas, esse fetiche é mais frequente durante guerras, em que as pessoas estão vulneráveis à ataques e acidentes que resultam na morte ou na amputação de alguma parte do corpo.

Em períodos de guerra também é comum o aumento dos casos de violência sexual, a exemplo do estupro e da necrofilia. Este último é a violação de cadáver para fim sexual. Assim como o estupro se configura em crime hediondo.

11- Fetiche com látex

Algumas pessoas podem sentir um imenso prazer sexual ao se vestir ou ao observar alguém em roupas e acessórios de látex, couro ou outros materiais justos no corpo e/ou brilhantes.

Para esses fetichistas, até mesmo o cheiro do material pode provocar a excitação e o desejo sexual.

12- Cuckold

Cuckold é o nome que se dá para a prática em que um homem sente tesão em ver sua parceira fazendo sexo com outros homens.

13- Swing

Swing, ou troca de casais, é a atração sexual que um casal estável tem em fazer sexo com outro casal, praticando, nesse sentido, o sexo grupal também como uma atividade recreativa.

14- Spanking

O Spanking é uma prática do universo do BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) que se refere a tapas ou palmadas nas nádegas durante o momento íntimo.

Dessa forma, o spanking é um jogo que envolve os papéis de dominante e submisso e as palmadas podem ter diferentes níveis de intensidade.

Além disso, é comum o uso de chicote para tornar a prática ainda mais excitante e realista.

15- Fetiches comuns: Dominação

A dominação é desempenhada pelo dominador, ou “top”, dentro de uma prática de BDSM, que é aquele que tem o controle sobre o submisso e que o flagela com o uso de chicotes, mordaças, dentre outros acessórios.

O pilar desse tipo de relação é o consentimento e o acordo que se faz entre as partes do que pode ou não ser feito.

Por fim, o fetiche não é um problema e pode apimentar a relação, desde que ele aconteça na intimidade do casal ou grupo e de forma consentida entre todas as partes. Ou seja: ele não deve comprometer a integridade física e psicológica de quem o pratica.

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