Origem do vibrador: uma breve história

O vibrador continua mais popular do que nunca, especialmente no ocidente e entre o público feminino. Mas origem do vibrador é misteriosa.

Origem do vibrador: uma breve história

O vibrador continua mais popular do que nunca, especialmente no ocidente e entre o público feminino. Mas sua origem está repleta de mitos.

Confira, portanto, os mitos e verdades em torno do sex toy.

Cleópatra inventou o vibrador?

A lenda de que Cleópatra (69-30 a.C.) inventou o vibrador surgiu em 1992, na Enciclopédia de Práticas Sexuais Incomuns, de Brenda Love.

A autora afirmou que a rainha do Egito usava uma abóbora, repleta de abelhas, para estimular seus genitais, semelhante a um vibrador.

No entanto, não existem evidências históricas que comprovem essa teoria.

Linha do tempo sobre a origem do vibrador

Confira a verdadeira linha do tempo do objeto erótico a seguir:

1- Anos 1800

Existe um pensamento popular de que os médicos teriam inventado os vibradores.

À vista disso, o produto teria sido usado para masturbar mulheres histéricas, no século XIX. Era, portanto, parte de um tratamento.

Entretanto, a historiadora Helen King afirma não ter encontrado provas de que médicos usavam o aparelho para este fim, nem nos tempos antigos ou clássicos.

Granville

O médico inglês Joseph Mortimer Granville criou um vibrador elétrico em 1883.

Contudo, aparelhos semelhantes já estavam em uso na França e nos EUA.

Além disso, o vibrador de Granville, longe de ser usado em mulheres histéricas, era, na verdade, recomendado para homens no tratamento de:

  • Dores;
  • Dores de cabeça;
  • Irritabilidade;
  • Indigestão e constipação.

2- 1900: Cura da impotência

Quando os médicos passaram a notar a ineficácia dos vibradores para curar doenças, a Associação Médica Americana se pronunciou.

Assim, em 1915, a União declarou que a indústria de vibradores era “uma cilada”.

Dessa maneira, os fabricantes de vibradores mudaram sua abordagem, e passaram a anunciar o produto como eletrodomésticos para homens e mulheres.

Anúncios sugestivos

Há evidências de que as pessoas estavam usando o vibrador para a masturbação no início do século XX.

Nesse sentido, um anúncio do vibrador “Bebout”, de 1908, garantia aos leitores que tinha sido “inventado por uma mulher que conhece as necessidades de uma mulher”.

Lei contra artigos obscenos

Nessa época, a venda e divulgação de produtos considerados “obscenos” era ilegal nos Estados Unidos.

Em outras palavras, os vibradores não podiam ser anunciados como produtos sexuais.

Dessa forma, os anunciantes anunciavam o produto com uma linguagem sugestiva, enfatizando, portanto, os usos não sexuais. Era o começo da origem do vibrador.

Ao mesmo tempo,  eles faziam uso de imagens eufemísticas, sugerindo os usos sexuais do brinquedo erótico.

3- 1920-1950: Origem do vibrador

Nesse período, Alfred Kinsey publicou algumas pesquisas que revelavam que 62% das mulheres avaliadas se masturbavam.

No entanto, nenhum estudo citava o uso de vibradores.

Na mesma época, os vibradores estavam sendo divulgados como a cura para “todos os males”.

À vista disso, a agência Food & Drug Administration (a FDA) proibiu a utilização dos artigos.

Contudo, em 1956, o Shopping Sears criou seu próprio vibrador, que, segundo a empresa, proporcionava um “sentimento ótimo de estar vivo”.

4- Anos 60 e 70: Libertação sexual

A criação da pílula anticoncepcional flexibilizou o sexo fora do casamento.

Além disso, despertou uma consciência sexual e, nesse sentido, algumas pessoas começaram a abordar o tema da masturbação de forma mais positiva.

Uma dessas pessoas foi a educadora sexual e artista Betty Dodson, que no final dos anos 60, ministrava oficinas de masturbação só para mulheres.

Varinha Mágica

Dodson usava vibradores como recursos didático em suas oficinas de masturbação feminina.

Dentre os mais comuns estavam o “Oster” e um “Panasonic Panabrator”.

Em sequência, nos anos 70, a educadora sexual começou a recomendar o “Hitachi Magic Wand”, conhecido no Brasil como a “Varinha Mágica”.

Dessa maneira, a palestrante teve um papel crucial para popularizar o sex toy e, portanto, transformá-lo em um dos vibradores mais conhecidos de todos os tempos.

Além disso, Betty Dodson enxergava a masturbação feminina como uma forma de autoconhecimento sexual.

Assim, nas palavras da autora, ela exalta o brinquedo erótico, como ferramenta indispensável nesse processo de descoberta sexual.

“Eu descobri que o vibrador me dá a mais forte e consistente forma de estimulação e é especialmente bom para mulheres que nunca tiveram um orgasmo.”

5- Anos 80 e 90: Sexo mais vivo do que nunca

Nos anos 80 a 90, a masturbação já estava mais popularizada e era, até mesmo, retratada em séries e filmes da época.

Dessa forma, um dos vibradores que se tornou uma “febre”, nesse período, foi o Fun Rabbit.

O sucesso do brinquedinho foi desencadeado quando ele apareceu em um episódio da série Sex and the City.

O episódio que foi ao ar, em 1998, mostra a personagem Charlotte, interpretada pela atriz Kristin Davis, se tornando viciada em um Rabbit”.

História do Fun Rabbit

Em 1983, a empresa de sex toys “Vibratex” tornou-se a primeira a importar brinquedos eróticos com componentes internos e externos para os EUA.

Assim surge o Fun Rabbit, que contem um item externo, semelhante à um pênis.

Nessa época, os vibradores eram produzidos em formatos de animais, como forma de driblar a lei de obscenidade no Japão – país onde eram fabricados.

2022: Vibradores acessíveis a um clique!

Hoje, pelo menos na maioria dos países, a facilidade em comprar sex toys é maior do que nunca.

Afinal, os sites de produtos eróticos disponibilizam acesso fácil à tais produtos, por meio de um clique.

Um exemplo é a Vibrio, uma das empresas virtuais de produtos eróticos que mais cresce no Brasil, prezando, dessa forma, pela discrição na entrega dos artigos.

Origem do Vibrador e o avanço da tecnologia

Opções de vibradores não faltam no mercado. Assim, é possível encontrar, dentre os diversos tipos os:

  • Recarregáveis de forma ecológica;
  • Com silicone médico;
  • Com um leque de velocidades, ritmos e movimentos.;
  • Os que estimulam várias partes do corpo ao mesmo tempo, e
  • Por fim, os inteligentes, que podem ser programado, controlados de forma remota, com ação térmica, bem como, sincronizados com músicas e áudios.

Enfim, a lista é grande!

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Fontes: ,

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